O São Paulo recebeu um novo transfer ban da Fifa, ficando temporariamente proibido de registrar jogadores, em razão do não pagamento da comissão de intermediação ao empresário Adrián Ruocco, responsável pela volta do atacante Jonathan Calleri ao clube. A punição já consta no portal oficial da entidade e permanecerá vigente até que o Tricolor apresente a comprovação de um acordo ou quite integralmente o valor devido.

Este é o segundo bloqueio sofrido pelo São Paulo em 2025. Em agosto, o clube já havia sido punido também pela Fifa em função de uma dívida com o Cerro Porteño, referente à contratação do volante Damián Bobadilla. Na ocasião, a sanção foi suspensa após o pagamento de parte do débito.

Agora, o São Paulo tem aproximadamente um mês — até a abertura da próxima janela de transferências, entre 5 de janeiro e 3 de março — para resolver a pendência e evitar iniciar 2026 sem poder reforçar o elenco.

📊 O que isso representa — e os riscos para 2026

Para o São Paulo

• A impossibilidade de registrar reforços coloca o clube em clara desvantagem competitiva na offseason, período estratégico para reposições e ajustes no elenco.

• Caso a situação não seja regularizada rapidamente, o planejamento para 2026 pode ser comprometido, com perda de oportunidades no mercado e dificuldade para suprir carências técnicas.

• O fato de ser o segundo ban no mesmo ano escancara fragilidades na gestão financeira e na relação com agentes e clubes, prejudicando a credibilidade do São Paulo em futuras negociações.

Para a torcida e para a imprensa

• Natural repercussão negativa: questionamentos sobre a administração, pressão interna e insatisfação crescente da torcida.

• Possível desgaste do elenco, com falta de reposição e sobrecarga de atletas, refletindo diretamente no desempenho esportivo.