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🏟️ Bastidores do Choque-Rei: o que o São Paulo teria ouvido na conversa do VAR

Publicada em: 08/10/2025 11:57 -

Durante o clássico entre São Paulo e Palmeiras, no Morumbis, um dos lances mais contestados ocorreu quando Marcos Antônio foi derrubado dentro da área por Allan.

Paulinho Cunha - Dreams FM

Segundo apurado, o diretor de futebol Rui Costa, que participou da reunião com a Comissão de Arbitragem da CBF, o responsável pelo VAR, Ilbert Estevam da Silva, teria sugerido ao árbitro de campo, Ramon Abatti Abel, revisasse o lance no monitor.

 

No entanto, Ramon recusou a recomendação, alegando que Allan havia escorregado no gramado e que não houve falta suficiente para a marcação do pênalti. O VAR, por sua vez, não insistiu na revisão e acatou a decisão do árbitro principal, mantendo a sequência normal da partida.

🎧 O pedido do São Paulo e a posição da CBF

O São Paulo insiste para que a CBF divulgue publicamente o áudio da comunicação entre Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva, argumentando que a transparência ajudaria a esclarecer o que realmente foi dito.

A CBF, porém, sustenta que só pode liberar os áudios com autorização da FIFA, já que o protocolo internacional permite a divulgação apenas em lances revisados no monitor, o que não ocorreu nesse caso.

 

Nos bastidores do clube, o episódio é tratado como “um desastre”, reforçando o clima de insatisfação e desconfiança da diretoria tricolor em relação à arbitragem.

O Que Diz a Regra:

Em contato com o ex-árbitro e atual comentarista esportivo Alfredo Loebeling, ele destacou que sem o áudio da comunicação do VAR não é possível fazer uma avaliação completa do lance.

Loebeling reforçou, entretanto, que a decisão final cabe sempre ao árbitro de campo.

 

No episódio em questão, o árbitro Ramon Abatti Abel sinalizou não ter visto falta no lance envolvendo Allan e Marcos Antônio.
Dessa forma, conforme o protocolo, a decisão de campo foi mantida e respeitada pela equipe do VAR.

 

📺 Entenda: quando o árbitro é chamado pelo VAR, e quando pode recusar

 O árbitro não é obrigado a ir à cabine do VAR.
De acordo com o protocolo, ele só é chamado quando há indícios de erro claro e evidente ou infração grave não percebida em campo.
Mesmo assim, a decisão final de revisar ou não o lance é sempre do árbitro principal, que pode confiar na avaliação da equipe do VAR e manter sua decisão original.

 

⚽ Quando o VAR pode e deve chamar o árbitro

O árbitro de vídeo pode recomendar a revisão de jogadas em quatro situações específicas:

 Gol ou não gol: Para verificar se houve alguma infração na origem do lance, como impedimento, falta de ataque ou se a bola saiu antes do gol.

  1. Pênalti: Quando há dúvida sobre uma marcação de pênalti, ou quando uma falta grave dentro da área passou despercebida.

  2. Cartão vermelho direto: Em casos de agressão ou falta grave que o árbitro de campo não percebeu, ou puniu de forma incorreta.

  3. Erro de identidade: Quando o cartão (amarelo ou vermelho) é aplicado ao jogador errado, e o VAR identifica quem realmente cometeu a infração.

 

🚫 Quando o árbitro pode não ir ao VAR

Mesmo com uma sugestão do VAR, o árbitro pode recusar a revisão em alguns cenários:

 Ausência de erro claro: Se o VAR não detectar uma falha evidente, não há necessidade de revisão.

  • Manutenção do ritmo do jogo: Para evitar interrupções excessivas, o árbitro pode optar por seguir a partida.

  • Confiança na equipe do VAR: Caso confie na análise feita pelos árbitros de vídeo, pode manter sua decisão de campo.

  • Interpretação subjetiva: Em lances de contato ou disputa de bola, a interpretação é pessoal, e o árbitro pode entender que sua visão de campo foi suficiente.

A equipe da Dreams FM entrou em contato com a assessoria de imprensa do São Paulo Futebol Clube para obter mais informações sobre o caso.

Até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno.

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